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Leopoldo Paulino nasceu em Ribeirão Preto. Filho de Moacyr Alves Paulino e Maria Apparecida Teixeira Paulino, pai de Carlos Eduardo, Carlos Ernesto e Alexandre, é casado com Rose Karla Moreira Melo Paulino.

 

Iniciou sua militância política no Movimento Estudantil. Foi presidente do Centro Nacionalista Olavo Bilac, do Colégio Otoniel Mota em Ribeirão Preto, da União dos Estudantes de Ribeirão Preto (UERP) e do Centro Acadêmico 1º de Setembro, da Faculdade de Direito Laudo de Camargo da UNAERP, Universidade de Ribeirão Preto. É advogado, músico profissional, escritor e esportista.

 

Leopoldo tem uma História de destaque na luta contra a ditadura militar. Durante o período, lutou ativamente contra o regime que assolou o país por 21 anos. Foi preso político pela primeira vez aos dezoito anos, durante o 30º Congresso da UNE. Integrou a Ação Libertadora Nacional (ALN) comandada pelo revolucionário Carlos Marighella.

 

Foi exilado no Chile, Argentina, Panamá, França e Dinamarca. Na Universidad de Chile, lecionou metodologia especial da música, piano, violão e folclore.  Após ser preso pela ditadura de Pinochet, refugiou-se no Panamá e depois na Argentina. Durante o exílio nesses países, Leopoldo Paulino sobreviveu tocando como músico profissional. Voltando ao Brasil, após um longo tempo afastado de seu país, reintegra-se, então, de imediato à luta pela redemocratização, participando ativamente dos movimentos populares. Fundou e presidiu o Comitê Brasileiro de Anistia (CBA) em Ribeirão Preto.

 

Foi diretor da ANATAG (Associação Nacional de Advogados dos Trabalhadores na Agricultura).

 

Fundou diversos sindicatos de trabalhadores rurais na região de Ribeirão Preto, participou dos movimentos grevistas na região e dirigiu a histórica assembleia da Greve de Guariba, em 1984, oportunidade em que os cortadores de cana referendaram o acordo que viabilizou suas principais conquistas trabalhistas.

 

É autor do livro “Tempo de Resistência”, lançado em 1998, hoje em sua décima primeira edição e que foi transformado no documentário “Tempo de Resistência”, dirigido pelo cineasta André Ristum, considerado o mais completo documentário sobre a História da Resistência no Brasil.

 

É autor do livro “Roupa de Domingo, amor em tempos de ditadura”, lançado em 2020, onde narra Histórias reais de casais de revolucionários que tiveram seus relacionamentos interrompidos pela ditadura militar.

 

Também publicou a Agenda Histórica Tempo de Resistência, de 2007 a 2011.

Idealizou e produziu, tanto a versão para o Teatro, quanto o DVD do Musical Tempo de Resistência onde sete músicos e quatro atores contam com Teatro e Música a História de Resistência nos Anos de Chumbo no nosso país. É também idealizador, produtor e músico na versão compacta do Musical Tempo de Resistência, lançada em 2012, com a leitura dramática de sua mulher Rose Paulino e Matheus Soares na percussão.

 

Fundou o Centro Cultural Taiguara e o "Grupo de Estudos Carlos Marighella", em Ribeirão Preto.

 

Criou o “Projeto Cultural Tempo de Resistência”, que, em 12 anos de existência, atingiu mais de 10.000 estudantes em Ribeirão Preto e diversas cidades do Brasil. Em 2020, com a pandemia e as medidas de isolamento social, o projeto passou a ser realizado de modo virtual.

 

Idealizou, patrocinou e coordenou o “Concurso Tempo de Resistência Te Leva para Cuba”, e entre 2004 e 2012, proporcionou que oito estudantes e duas professoras conhecessem o socialismo em viagens para Cuba.

 

Leopoldo também é fundador do “Comitê de Apoio aos Povos da América Latina em Ribeirão Preto”, símbolo da luta das nações oprimidas pelo imperialismo estadunidense.

Ocupou durante o ano de 2001 o cargo de Secretário Municipal de Esportes em Ribeirão Preto, criando projetos de grande importância social na área.

 

Foi eleito vereador por seis vezes e presidente do Legislativo ribeirãopretano em 1998, 2004 e 2008, permanecendo na Câmara Municipal de Ribeirão Preto, por 26 anos.

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