Eu e a Brisa
- Leopoldo Paulino

- 21 de ago. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 27 de set. de 2021
Começo de noite, atendo um telefonema e um amigo me diz que Jhonny Alf estava em Ribeirão Preto e me pergunta se poderia levá-lo em minha casa para que eu o conhecesse.
De imediato aceitei.
Seria uma honra ter em casa um dos Mestres e criadores da bossa-nova, exímio compositor e pianista brasileiro.
Chegaram e eu não podia conter minha emoção em receber a eminente figura que tanto admirava.
Jantamos e não pedi que ele tocasse, até porque seria uma indelicadeza com o ilustre visitante.
Resolvi brindá-lo com sua música mais conhecida.
Reconhecendo o notório saber de Jhonny Alf, não me aventurei a tocá-la no piano e assim interpretei “Eu e a Brisa” cantando e tocando ao violão. Nervoso, perante a presença de meu nobre convidado, não fui capaz de realizar a minha performance, errei alguns acordes e desafinei um pouco.
Entretanto, ao terminar, com a elegância de sempre, Johnny me aplaudiu e sorridente disse:
“Parabéns! Você toca muito bem”!









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